segunda-feira, dezembro 18, 2006

Xô Caô

Estou percebendo algumas emanações do tipo "olho-gordo". Como estamos no fim do ano resolvi fazer uma defumação, limpezinha, no blog. Então aqui vai...

Filha Da Véia
(Luíz Américo e Braguinha)
Sou filha da véia ô

E eu não pego nada
A véia têm força, ô
Na encruzilhada
Não bati mais meu carro
Tem sempre uma grana e homem de montão
Tô sempre coberta dos pés à cabeça
Nêgo me encosta cai duro no chão
Com sete pitada da sua cachimba
Marafa e dendê
Um banho de arruda todinho cruzado
Na minha horta só tem que chover
Quem quizer que acredite
Ou então deixe de acreditar
A força que ela me deu
Só ela é quem pode tirar
Venço e não sou vencida
Aqui neste reino e em qualquer lugar
Os zóio de inveja de boi mandigueiro
A véia levou pro fundo do mar.

Sem Fantasia

Hoje acordei com saudade de beijo na nuca...
Lembrei dessa música que ouço desde menina.


Sem Fantasia
( Chico Buarque)
Vem meu menino vadio, vem sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia,
que da noite pro dia você não vai crescer
Vem, por favor não me evites, meu amor, meu convites
Minha dor meu apelos
Vou te envolver nos cabelos,vem perder-te em meus braços
Pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco,vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu

Ah! Eu quero te dizer que o instante de te ver
Custou tanto penar, não vou me arrepender
Só vim te converncerque eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
E quero te contardas chuvas que apanhei
Das noites que vareino escuro a te buscar
E quero te mostraras marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei,nas discussões com Deus
E agora que cheguei eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa dos carinhos teus