
Assisti há alguns dias a um seminário com o afamado Pierre Lévy. Fiquei cara a cara com o cara, uma honra, segundo o coordenador do meu mestrado. Acho que até foi mesmo, talvez minha ignorância não me permita avaliar o quanto deveria ficar honrada. Li uns dois livros do Lévy, muito interessante e também entediante para quem gosta de ver o teatro e não as mãos que movem os bonecos. Gosto de saber que elas estão lá, mas gosto mais de curtir a beleza mágica dos bonecos.
Lévy acha que existe uma maneira de haver um espaço semântico na web. Mas o que mais gostei foi de saber que o cara apóia a pirataria, ou seja, o compartilhamento de informações. E é aqui que existe a ligação lírica que estabeleço entre Lévy e o in-fame (sem fama) O Teatro Mágico. Este só circula fazendo shows em um espaço restrito de São Paulo, mas está se expandindo pela internet. Meu filho me apresentou ontem alguns vídeos do grupo. Em um deles o vocalista convocava o público que não tivesse grana para comprar seu CD para piratearem. É assim que vai circulando a mágica do Teatro pelo ciberespaço de Lévy e nos suportes binários dos CDs pirateados. Existiria poesia na web? Sim existe e Lévy também percebeu há muito tempo.
Lévy acha que existe uma maneira de haver um espaço semântico na web. Mas o que mais gostei foi de saber que o cara apóia a pirataria, ou seja, o compartilhamento de informações. E é aqui que existe a ligação lírica que estabeleço entre Lévy e o in-fame (sem fama) O Teatro Mágico. Este só circula fazendo shows em um espaço restrito de São Paulo, mas está se expandindo pela internet. Meu filho me apresentou ontem alguns vídeos do grupo. Em um deles o vocalista convocava o público que não tivesse grana para comprar seu CD para piratearem. É assim que vai circulando a mágica do Teatro pelo ciberespaço de Lévy e nos suportes binários dos CDs pirateados. Existiria poesia na web? Sim existe e Lévy também percebeu há muito tempo.
Aqui vai uma amostrinha de O Teatro Mágico
A Bailarina e o Soldado de Chumbo
A Bailarina e o Soldado de Chumbo
Tá faltando graça e tá sobrando espaço
To sobrando num sobrando sem ventilador
Vai dizer, que nossas preces não alcançaram o céu
Coração, que inda vem me perguntar oque conteceu
Contece seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu
Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito maneira
Da lua, da estrela e de um certo amor
Que agora acompanha seu dia, e pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço, recanto e despeço da magia que balança o mundo
Bailarina, soldado de chumbo
Bailarina, soldado de chumbo
Beijo doceBailarina, soldado de chumbo
Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé
Nossa casinha vazia parece pequena sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé